Retro-Análise - Demon's Crest (SNES)
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Retro-Análise - Demon's Crest (SNES)
Título: Demon's Crest
Produtora: Capcom
Ano de lançamento: 1994
Gênero: Ação/Plataforma
Tamanho do cartucho: 16 megabit
VISÃO GERAL
Demon’s Crest é o terceiro jogo da série Gargoyle’s Quest, iniciada em 1990 no Gameboy com o jogo Gargoyle’s Quest – Ghouls’n Ghosts. Essa série é estrelada pelo demônio vermelho Firebrand (algumas vezes chamado de Red Arremer ou Red Blaze), que teve sua primeira aparição no jogo Ghouls’n Ghosts como um inimigo. Pelo que aparenta, Firebrand conseguiu certa popularidade, se tornando o mascote da série e ganhando sua própria série de games.
Nunca joguei nenhum Gargoyle’s Quest, mas pelo que me parece Demon’s Crest não tem nenhuma relação com os anteriores em termos de história, o que leva a especulações como se Firebrand é um só ou vários personagens, atuando em diferentes épocas. A única certeza é que os jogos se passam no mesmo universo, aqui chamado apenas de Demon World.
HISTÓRIA
A lenda diz que, há muito tempo atrás, o mundo foi dividido em duas partes: uma governada pelos humanos e outras pelos demônios. Um dia, seis crests que continham grande poder caíram no mundo dos demônios. Imediatamente começou um estado de guerra civil, com os demônios se matando pelas crests. Pouco depois Firebrand, o demônio vermelho, derrotou todos os seus adversários e conseguiu reunir cinco crests: as de fogo, terra, ar, água e tempo. Não satisfeito, Firebrand teve a audácia de desafiar o poderoso Demon Dragon pelo controle da última crest, a crest do paraíso.
Após uma longa e violenta batalha o demônio vermelho saiu vencedor, mas estava quase morto. Quando Firebrand voava em busca de um lugar para repousar, ele é atacado de surpresa por outro demônio, Phalanx, que estava esperando o momento certo para tomar posse das crests. Phalanx agora possui o poder para realizar sua ambição de dominar tanto o mundo dos demônios quanto o mundo dos humanos. Enquanto isso Firebrand cai de volta no coliseu onde enfrentou o Demon Dragon, descobrindo que este ainda não estava morto. Aí começa a jornada do demônio vermelho para recuperar o controle das crests e se vingar de Phalanx.
Como se vê, a história é bem contada e detalhada para um jogo do gênero. Apesar do ótimo início, a história não se desenvolve durante o jogo, ou seja, não há diálogos nem custscenes, apenas ação e exploração. Também deve-se destacar que o jogo possui quatro finais, que variam dependendo de sua situação (em termos de itens coletados e fases passadas) ao terminar o jogo.
JOGABILIDADE
A jogabilidade é bem simples e funcional, sem nenhum comando complicado. A cada crest recuperada, Firebrand pode se transformar num demônio diferente, com habilidades únicas e necessárias para avançar. Isso garante uma boa variação na jogabilidade. Existem também diferentes tipos de projéteis para Firebrand que variam não apenas na força, mas também possuem propriedades úteis para a jornada.
As fases, principalmente no começo, são bem curtas, mas, excetuando a primeira e a última, elas se dividem em dois caminhos. Cada caminho leva a um chefe diferente, que dá um item diferente quando derrotado. Assim cada fase deve ser visitada no mínimo duas vezes. Além disso, é provável que você tenha que voltar para certas fases ao conseguir novas habilidades para buscar os itens escondidos (que não estão tão escondidos assim).
Para viajar entre as fases há um mapa mundi apresentado em Mode 7. Firebrand voa por esse mundo e ‘mergulha’ no local selecionado. Além das fases há lojas de poções, magias e jogos para visitar (algumas dessas últimas escondidas). Esses itens garantem um certo feeling de RPG no jogo, além de facilitar enormemente a aventura. Existem também equipamentos e itens que aumentam a sua energia.
O jogo usa um sistema de passwords para guardar o progresso.
GRÁFICOS
Os gráficos são muito bons, principalmente as telas de fundo, muito bem desenhadas. Algumas telas possuem um belo efeito de distorção aplicado. Os personagens são bem desenhados e bem ‘dark’ e cada fase possui sua ‘fauna’ particular de inimigos, que são poucos, mas variados. Dentre os personagens, o que impressiona mesmo são alguns chefes enormes e cheios de detalhes. A animação está na média do console. Nada tão espetacular quanto Earthworm Jim ou Donkey Kong, mas bem funcionais.
O maior problema dos gráficos são os slows quando há muita agitação na tela. Apesar de não ser rara a ocorrência de slowdowns, eles não atrapalham a jogabilidade.
SOM
Muito bom. As músicas não são espetaculares, mas são boas. Há predominância de órgãos e instrumentos graves nos arranjos delas, o que contribui bastante para a atmosfera mais pesada. Os efeitos sonoros são competentes e se encaixam bem nas situações.
CONCLUSÃO
Simplesmente um jogão! E um dos mais injustiçados do SNES. Ele é competente em todos os aspectos e até certo ponto inovador, por causa da parte de exploração e dos diferentes finais, mas ficou eclipsado no excelente ano de 1994 que a geração 16 bit teve. Depois de Demon’s Crest, a série de Firebrand teve apenas uma pouco conhecida versão para Wonderswan lançada no oriente. Recomendo a todos jogarem mais essa ótima contribuição da Capcom para a biblioteca do SNES.
Produtora: Capcom
Ano de lançamento: 1994
Gênero: Ação/Plataforma
Tamanho do cartucho: 16 megabit
VISÃO GERAL
Demon’s Crest é o terceiro jogo da série Gargoyle’s Quest, iniciada em 1990 no Gameboy com o jogo Gargoyle’s Quest – Ghouls’n Ghosts. Essa série é estrelada pelo demônio vermelho Firebrand (algumas vezes chamado de Red Arremer ou Red Blaze), que teve sua primeira aparição no jogo Ghouls’n Ghosts como um inimigo. Pelo que aparenta, Firebrand conseguiu certa popularidade, se tornando o mascote da série e ganhando sua própria série de games.
Nunca joguei nenhum Gargoyle’s Quest, mas pelo que me parece Demon’s Crest não tem nenhuma relação com os anteriores em termos de história, o que leva a especulações como se Firebrand é um só ou vários personagens, atuando em diferentes épocas. A única certeza é que os jogos se passam no mesmo universo, aqui chamado apenas de Demon World.
HISTÓRIA
A lenda diz que, há muito tempo atrás, o mundo foi dividido em duas partes: uma governada pelos humanos e outras pelos demônios. Um dia, seis crests que continham grande poder caíram no mundo dos demônios. Imediatamente começou um estado de guerra civil, com os demônios se matando pelas crests. Pouco depois Firebrand, o demônio vermelho, derrotou todos os seus adversários e conseguiu reunir cinco crests: as de fogo, terra, ar, água e tempo. Não satisfeito, Firebrand teve a audácia de desafiar o poderoso Demon Dragon pelo controle da última crest, a crest do paraíso.
Após uma longa e violenta batalha o demônio vermelho saiu vencedor, mas estava quase morto. Quando Firebrand voava em busca de um lugar para repousar, ele é atacado de surpresa por outro demônio, Phalanx, que estava esperando o momento certo para tomar posse das crests. Phalanx agora possui o poder para realizar sua ambição de dominar tanto o mundo dos demônios quanto o mundo dos humanos. Enquanto isso Firebrand cai de volta no coliseu onde enfrentou o Demon Dragon, descobrindo que este ainda não estava morto. Aí começa a jornada do demônio vermelho para recuperar o controle das crests e se vingar de Phalanx.
Como se vê, a história é bem contada e detalhada para um jogo do gênero. Apesar do ótimo início, a história não se desenvolve durante o jogo, ou seja, não há diálogos nem custscenes, apenas ação e exploração. Também deve-se destacar que o jogo possui quatro finais, que variam dependendo de sua situação (em termos de itens coletados e fases passadas) ao terminar o jogo.
JOGABILIDADE
A jogabilidade é bem simples e funcional, sem nenhum comando complicado. A cada crest recuperada, Firebrand pode se transformar num demônio diferente, com habilidades únicas e necessárias para avançar. Isso garante uma boa variação na jogabilidade. Existem também diferentes tipos de projéteis para Firebrand que variam não apenas na força, mas também possuem propriedades úteis para a jornada.
As fases, principalmente no começo, são bem curtas, mas, excetuando a primeira e a última, elas se dividem em dois caminhos. Cada caminho leva a um chefe diferente, que dá um item diferente quando derrotado. Assim cada fase deve ser visitada no mínimo duas vezes. Além disso, é provável que você tenha que voltar para certas fases ao conseguir novas habilidades para buscar os itens escondidos (que não estão tão escondidos assim).
Para viajar entre as fases há um mapa mundi apresentado em Mode 7. Firebrand voa por esse mundo e ‘mergulha’ no local selecionado. Além das fases há lojas de poções, magias e jogos para visitar (algumas dessas últimas escondidas). Esses itens garantem um certo feeling de RPG no jogo, além de facilitar enormemente a aventura. Existem também equipamentos e itens que aumentam a sua energia.
O jogo usa um sistema de passwords para guardar o progresso.
GRÁFICOS
Os gráficos são muito bons, principalmente as telas de fundo, muito bem desenhadas. Algumas telas possuem um belo efeito de distorção aplicado. Os personagens são bem desenhados e bem ‘dark’ e cada fase possui sua ‘fauna’ particular de inimigos, que são poucos, mas variados. Dentre os personagens, o que impressiona mesmo são alguns chefes enormes e cheios de detalhes. A animação está na média do console. Nada tão espetacular quanto Earthworm Jim ou Donkey Kong, mas bem funcionais.
O maior problema dos gráficos são os slows quando há muita agitação na tela. Apesar de não ser rara a ocorrência de slowdowns, eles não atrapalham a jogabilidade.
SOM
Muito bom. As músicas não são espetaculares, mas são boas. Há predominância de órgãos e instrumentos graves nos arranjos delas, o que contribui bastante para a atmosfera mais pesada. Os efeitos sonoros são competentes e se encaixam bem nas situações.
CONCLUSÃO
Simplesmente um jogão! E um dos mais injustiçados do SNES. Ele é competente em todos os aspectos e até certo ponto inovador, por causa da parte de exploração e dos diferentes finais, mas ficou eclipsado no excelente ano de 1994 que a geração 16 bit teve. Depois de Demon’s Crest, a série de Firebrand teve apenas uma pouco conhecida versão para Wonderswan lançada no oriente. Recomendo a todos jogarem mais essa ótima contribuição da Capcom para a biblioteca do SNES.
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